Em entrevista à Osteopathie Schule Deutschland, Renzo Molinari, professor associado da European School of Osteopathy (ESO) e co-fundador-Diretor da Collège Ostéopathique Français, falou um pouco sobre a trajetória de sua carreira no ramo da Osteopatia.
Com mais de 40 anos de experiência, o Fundador e Presidente da Ostepathic European Academic Network (OSEAN), que estará ministrando cursos no IBO em julho de 2018, esclareceu algumas curiosidades de seu ponto de vista sobre a profissão. Confira a primeira parte da entrevista:
1) Quais os motivos que o levaram a escolher a Osteopatia?
Na verdade, a Osteopatia me escolheu. Desde criança, eu fazia massagens na minha mãe e nos meus vizinhos, eu amava fazer aquilo. Assim, mesmo sem saber o nome ao certo, eu comecei a procurar sobre medicina manual e, após ler um livro de Cassel, eu fiquei fascinado pelo fato de que era possível tratar as pessoas com as minhas próprias mãos.
2) Quais as principais diferenças entre se formar em Osteopatia na época em que você se formou e atualmente?
É bastante diferente. Tenho a sensação de que, antigamente, a escolha pela osteopatia era mais vocacional tendo em vista que, pelo menos na França, estudar a Osteopatia era considerado ilegal. Hoje é mais por conveniência mas, então, alguns estudantes evoluem para a questão vocacional e perpetuam a filosofia da osteopatia.
3) Você poderia nos descrever a Osteopatia em apenas 1 minuto?
Eu usaria poucas palavras. Diria apenas que a osteopatia é uma medicina manual que coloca o foco no paciente. Não em um sintoma, nem na doença ou no médico. E essa é uma abordagem totalmente diferente de outras terapias. A osteopatia é a aplicação de uma filosofia.
4) Para você, o que é mais difícil de explicar para os seus alunos? O que eles mais têm dificuldade de aprender?
O mais difícil é mostrar o estado multi-dimensional no paciente e que há diferentes níveis em que nós podemos abordar o paciente. A aplicação da osteopatia é física, mecânica. Mas os efeitos são em outro nível. E isso é difícil de comunicar, mostrar em que nível acontece o processo de cura.
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