A abordagem osteopática como resolução para complicações de ansiedade e depressão

O mundo se transformou: a partir de 2020, o ser humano passou a ter uma vivência onde não havia aproximação e até toque físico. Em relatório emitido pela Organização Mundial da Saúde, a depressão e ansiedade dispararam em 25% na população, reflexo do isolamento social, do alto número de óbitos e de fatores relacionados ao período pandêmico.

A saúde mental nunca afetou tanto a rotina e os hábitos como agora, revelando até sintomas físicos, como espasmos musculares, dores crônicas e tensão corporal. 

Classificado como alarmante, o aumento do índice de problemas psicológicos aumentou a procura por ajuda nos sistemas de saúde público e privado, além do tema constantemente virar pauta nos veículos de comunicação. Ainda que o Brasil conte com o Centro de Valorização de Vida e a central de ligação de acesso telefônico pelo número 188, muitos desses instrumentos não são suficientes para resolver os reflexos de um cenário global jamais visto como da pandemia do novo Coronavírus. 

Uma das alternativas é tratar sintomas ansiosos e depressivos através da osteopatia. Com as habilidades do osteopata, o estresse pode ser um dos problemas a ser resolvido através do uso palpatório para relaxamento muscular e tensional. Um dos problemas que a Osteopatia aborda, de forma ambulatorial, é a dor crônica, que tem como fatores de risco ansiedade e depressão. Ou seja, a resolução desses problemas pode levar ao alívio, ainda que preventivo, de outras disfunções.

Outro ponto a favor da osteopatia está baseado no fato de não ser preciso o uso de medicação, recurso comum para ansiedade e depressão, aumentando as chances de dependência e risco de dificuldades no desmame. 

O profissional fisioterapeuta que buscar a formação em Osteopatia poderá partir dessa abordagem para captar pessoas que reclamam da ansiedade e depressão, aumentando suas opções para realizar tratamentos em consultório. 

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